quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

When Capitalism meets Religion, this is what you get

Não gosto do Natal.
É como o dia dos namorados, só que dura mais tempo.
E o pior de receber prendas é que também temos de oferecer.
Prefiro fazer anos, posso sempre "esquecer-me" do aniversário das outras pessoas.


P.S.: Long Live Capitalism!



Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

domingo, 30 de novembro de 2008

O Momento da Verdade

Sabemos que o mundo vai em queda numa espiral de decadência quando é preciso pagar a alguém para nos dizer a verdade.
Nem é preciso dizer mais nada.



Verdadeiramente,
O Melhor Crítico do Universo

terça-feira, 25 de novembro de 2008

Morte no café

No outro dia vi-me enfiado num café que tinha música "ambiente" tão alta que faria inveja a qualquer discoteca num raio de 10Km. O famigerado CD era um tal de 'Lado a Lado' que combina a idiotice do João Pedro Pais com a poesia gregoriana de Mafalda Veiga.
Ninguém me obrigou a permanecer no estabelecimento - a não ser os compromissos sociais - e a verdade é que estive à beira da loucura.
Se é que alguém se interessa pela minha opinião, acho que o melhor futuro para os dois era alguém dar-lhes um tiro, tornando-os mártires da música portuguesa, e enterrá-los no mesmo buraco para poupar espaço (e os ouvidos do povo).
Não sou mauzinho, sou realista e preocupado.



Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

Supertramp-me-up

Estive a ouvir uma carrada de músicas de Supertramp de enfiada para relembrar e tenho a dizer que é pena que a música deles seja tão previsível, quase sempre com o Wurlitzer a marcar da mesma maneira e as linhas de baixo e guitarra em consonância.
Mas é giro e vale sempre a pena recordar.


Carinhosamente,
O Melhor Crítico do Universo

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

I'm bored, let's do something now!!

A nossa querida Tyra Banks http://hollywoodbackwash.com/wp-content/uploads/2007/01/tyra-gains-weight.jpg devia estar tão aborrecida a nadar na sua piscina de leite de nectarina que resolveu animar-se gravando um extreme makeover à maneira dela.
Seleccionou 5 mulheres de entre as milhares de pessoas que nada mais têm para fazer senão sentir-se mal com elas próprias ao ver pessoas maquilhadas na televisão, levou-as ao programa (rever utilização da palavra 'programa') dela e o resultado foi semelhante ao carregamento de um camião à porta da fábrica da Barbie http://boingboing.net/images/pornografialeon.jpg.
Não sei como, mas ela conseguiu transformar aquelas 5 mulheres com problemas de auto-confiança em 5 pegas (do Latim pica - s.f., Ornitologia, pássaro corvídeo; mulher palreira; mulher de costumes fáceis; Náutica, grossa peça de madeira, chapeada de ferro, com um furo quadrado para a mecha do calcês do mastro ou mastréu e outro redondo para o mastréu imediatamente superior. Nota pessoal: esta última utilização parece-me mais correcta para o caso.) deslavadas.

...os maridos/namorados é que não podiam ter ficado mais contentes!
No moar masturbation on the internets for them!!
http://www.encyclopediadramatica.com/Masturbation


Já noutro plano da política, uma outra pessoa de cor alcançou um feito quase tão surpreendente como o acima descrito. Chama-se Obama e já só deve ter cerca de 6 meses para gozar a vitória até ser assassinado por extremistas republicanos http://images.encyclopediadramatica.com/images/3/38/Republicanfaggotry.jpg que acham o seu nome demasiado parecido com Osama.



Democraticamente,
O Melhor Crítico do Universo

sábado, 23 de agosto de 2008

R.I.P. Klaus Dinger

Como é possível só hoje ter sabido que no passado mês de Março faleceu Klaus Dinger?
(Perguntam vocês quem é Klaus Dinger, e eu respondo)
Klaus Dinger foi baterista e fundador dos Kraftwerk no início da década de 70, saíndo para formar o grupo Neu! em 1971.
Não ouvi nada nas notícias. E se é verdade que não houve nenhuma notícia em Portugal, então vivemos num país triste que não dá valor aos pais da música electrónica moderna.
Assim sendo, despeço-me com uma lágrima no canto do olho.


Entristecidamente,
O Melhor Crítico do Universo

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Encosta-te ao chão

Consta que Sir Jorge Palma ganhou um Globo De Ouro.
Sim, eu sei que já se passaram uns mesitos, mas apeteceu-me falar disto agora.
Acho muito bem que ele "finalmente" tenha ganho um Globo De Ouro. Só tenho pena que o tenha ganho quando a música dele perdeu interesse. Se ele estivesse tão bêbedo enquanto compunha como estava no dia da cerimónia, talvez o álbum fosse um bocado mais interessante.
É pena que o nível tenha de descer para conseguir vender.

Podem ver o vídeo da missa em:
http://www.youtube.com/watch?v=sJfNfRO52xM&feature=related


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

quarta-feira, 30 de julho de 2008

Hipocrisia divina

Há uns meses a Igreja lançou no mercado os novos pecados mortais do século XXI e eu relembrei-me disso agora não sei por que motivo.
Um deles é brilhante, e consiste na acumulação excessiva de riqueza.
Serei só eu a pensar nisso ou todos os padres e bispos e o resto dos generais do exército divino são fantásticos pecadores? Já para não contar com os casos de abusos sexuais contra menores, que por mero acaso também são pecado...


Religiosamente,
O Melhor Crítico do Universo

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Maquilhagem

Cores intensas e luminosas são a principal tendência para este Verão - in Dica da Semana, Quinta-Feira, 10 de Julho de 2008 - edição nº 333 - Ano VII

Já sabem, meninas e meninos, sigam a Dica da Semana se querem estar On.
Maquilhem-se tal como a senhora da foto - quase pin-up - que acompanha o "artigo" e que dá pelo título de "Maquilhagem estilo vintage".
A fama está ao vosso alcance, num LIDL perto de si!


Maquilhadamente,
O Melhor Crítico do Universo

quarta-feira, 9 de julho de 2008

Outras coisas que me chateiam

Quando estragam clássicos da música, como o Blue Monday dos New Order, arruinado pela Rihanna na pérola Shut up and drive, até me vou aos arames. A menina é que já aproveitava para se calar, ou então alguém devia amordaçá-la, que fartos de meninas que passaram de boazinhas a boazonas e começaram a vender o corpo já estamos todos.
Outros que me chatearam foram os Coldplay ao usarem o Computer Liebe dos Kraftwerk na música Talk. E eu nem tenho muita coisa contra os Coldplay - só não gosto muito deles. Parecem uma espécie de indie que não é indie, mas que engana para quem está habituado àquele tipo de coisas (vi algures nas internets que é rock pós-britpop - e como eu adoro quando se definem "estilos" para se poder enfiar cada coisa no seu canto!!!).
O problema está em retirar algo do contexto, não trabalhando sobre o seu conceito inicial ou adicionando nenhum valor. É uma simples cópia que serve um propósito musical não artístico, são só notas que alguém gostou e achou que ficaria bem. Mas como a arte contemporânea nos ensinou - quem pode censurar se o "artista" QUER fazer isso? É válido. Mas às vezes é triste.


Sinceramente,
O Melhor Crítico do Universo

domingo, 29 de junho de 2008

Coisas que me chateiam

Pessoas que compram televisores novos de formato 16:9 e esticam a imagem do nosso querido sistema PAL 4:3 (abençoado seja!) para ver o telejornal e a telenovela à grande. Quem também não deve ficar contente em ser esticado na horizontal é o Fernando Mendes...

Mas o que se há-de fazer?
"Eu comprei aqueles 30cm e vou usá-los!"

Os meus pêsames aos profissionais da imagem que vêm os outros a preferir o seu trabalho com um lifting.


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

segunda-feira, 23 de junho de 2008

Third

Já passou algum tempo desde que Third dos Portishead saíu.
Os rapazes foram ao inferno e voltaram.
O que acontece em Third é que parece que as músicas não funcionam tão bem sozinhas como antes. Mas o álbum como um todo (que é como se faziam álbuns antigamente) funciona.
A coisa mais interessante é que eles conseguiram fazer o melhor com o mais simples possível.
Em Machine Gun, por exemplo, a força da marcação constante do compasso resulta tão bem que é virtualmente impossível fazer melhor com algo tão simples.
E quem diz Machine Gun diz Deep Water.
Apesar de não ser uma revolução fantástica no Trip-Hop é um álbum que vale a pena ouvir e ouvir.

Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

Valha-nos Nosso Senhor!!

Mais alguém reparou que os Santamaria estão cada vez mais bimbos?
O último videoclip que tive a honra de experienciar era uma pérola do 3D, com uma música que parecia Ace of Base à portuguesa.
Pior que gente bimba só gente bimba com dinheiro para fazer destas coisas.


Sinceramente,
O Melhor Crítico do Universo

terça-feira, 13 de maio de 2008

Amo-te Portugal!

Descobri hoje que o Porto Canal tem um programa interessantíssimo e que vale a pena ver e gravar em k7 para rever.
(rufos) É o Sala de Aulas, às 16h, e dá aos dias de semana.
Basicamente temos uma sala de aula virtual com quatro alunos também virtuais, e que parecem ou ter o cú dormente ou estar a dançar kizomba (se virem percebem).
A apresentadora também podia ser virtual, já que um programa de computador faria melhor figura que a moça que lá está. Segundo o site, a tal Carina Caldeira recebe um convidado e aborda um tema polémico. Mesmo que discutir os piores defeitos que uma pessoa possa ter, ou fazer a antevisão dos jogos da Liga dos Campeões, ou falar das nossas viagens de sonho não sejam coisas por aí além, a apresentadora consegue ser a cereja no topo do bolo cheio de natas estragadas.
Sinceramente não me interessa muito a opinião da rapariga sobre seja o que for, nem é de todo uma opinião construtiva. E já que o programa parece ser para os catraios deste país, ao menos ponham alguém um bocado mais inteligente a tratar da coisa, para tentar criar gente mais inteligente.


Sinceramente,
O Melhor Crítico do Universo

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Portugal e Brasil mais próximos que na Costa da Caparica!

O fantástico acordo ortográfico vem unificar todos os países de língua oficial portuguesa!
E é tão bom e faz tão bem à saúde!
Mas se é assim tão bom, porquê que passados tantos anos ainda andam às turras?

Só sei é que não vou deixar de escrever facto com um 'c' no meio...

Se a existência de uma só norma ajuda a poupar papel, visto deixar de ser necessário fazer duas versões de documentos oficiais e essas coisas políticas todas... Óptimo/Ótimo!

Se já tivesse entrado em vigor talvez o Paulo Portas tivesse poupado alguns tostões ao estado - só com a supressão de consoantes - quando andou a fazer 61.893 fotocópias de documentos confidenciais, e talvez até a coisa nos passasse ao lado.

Se fosse por mim ainda escrevíamos pharmacia e Portvgal, como nos monumentos.

Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

domingo, 6 de abril de 2008

NO COMMENTS

Dizem que Cláudio Ramos lançou um livro.
Não sei se é verdade e, porque não li, não sei se algo que o Cláudio Ramos escreva se possa chamar 'livro'.
Ainda assim, o título da coisa é 'Geneticamente Fúteis' e só pode ser uma auto-biografia!
Alguns dizem que é um romance policia.
Eu digo que muito provavelmente é uma perca de tempo.

Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

domingo, 17 de fevereiro de 2008

Os morangos caíam tão bem!

Foi anunciado o fim dos D'ZRT e eu devo dizer que estou bastante indignado. Se grupos como este acabam, O Melhor Crítico do Universo fica com menos trabalho.
O que se segue a seguir? Um fim trágico para os Pólo Norte?


Entristecidamente,
O Melhor Crítico do Universo

sábado, 9 de fevereiro de 2008

RAP - Ritmo e Poesia?

Não vos vou falar da história do Rap para já, nem o farei detalhadamente. Vou antes começar por separar as duas componentes do Rap, que são as que dão origem ao próprio nome. Rhythm And Poetry (em português Ritmo e Poesia) simplificados pela sigla R.A.P.

Falando apenas de Rap português, penso que a parte da Poesia ficou perdida algures ainda antes de ter sido feita a primeira música de Rap em Portugal. No Rap, a Poesia é a letra da música.

No dicionário online PRIBERAM, 'poesia' é definida como "s.f., arte de fazer versos; os diferentes géneros da composição poética; conjunto de obras em verso, escritas numa determinada língua ou próprias de uma determinada época, de uma corrente literária, etc. ; fig., inspiração; estado comovido da alma para comunicar entusiasmo lírico ou épico." Penso que a única parte da definição que pode ser aplicada à poesia no Rap português é: "conjunto de obras em verso, escritas numa determinada língua ou próprias de uma determinada época". Para começar, ainda não ouvi uma única música de Rap que não se use dos mesmos modelos de rima emparelhada, com excepção de alguns casos onde são usados outros tipos de rima mais complexos. Seja como for, os versos estão sempre limitados pelo Ritmo a cerca de 16 sílabas métricas, e as estrofes são normalmente múltiplas de 4, novamente devido principalmente às potêncialidades limitadas do Ritmo. Não são exploradas todas as potencialidades da Poesia.
Quanto ao conteúdo, eu acho que conheço o mínimo de poesia para poder rotular a grande maioria dos poemas do Rap de simples descrições em forma de rima. Quando não falam dos bairros, de como são bons, de histórias do jornal O Crime contadas em rima, falam da revolta contra o sistema(?) (como se o sistema não fossem eles próprios), ou revoltas contra a música comercial. O engraçado é que em comparação com a dita música comercial, as diferenças são quase inexistentes.

Compreendo que em termos sociais o Rap desempenhe um papel importante nos bairros sociais, mas a verdade é que
muitos dos que tornam o bairro naquilo que ele é também são os que fazem o Rap e falam mal do sistema ou promovem o seu bairro e o tornam no que ele é. É uma contrariedade em si, já que, segundo consta na História, o Rap foi criado para acabarem as guerras reais nos bairros sociais de Nova Iorque, sublimando as emoções para uma espécie de arte. Deixem de se queixar de tudo e de quantificar o quanto são bons nisto e naquilo e de
justificar que são assim porque vivem no bairro. O bairro é feito de pessoas e as pessoas têm escolha. E já agora vão ler poesia a sério e pensem um bocado mais sobre aquilo que fazem.

Chegámos à parte do Ritmo. O Ritmo é a parte instrumental, digamos assim, do Rap.

Novamente vou falar da grande maioria, e vou dizer que, na era das ferramentas digitais, as potencialidades criativas são ilimitadas (não que já não o fossem antes). Não são precisos instrumentos para tocar, no entanto, o sample (pequeno pedaço de uma música que é cortado e alterado) continua a desempenhar um papel importante na criação de Ritmos. Como na maioria dos casos, o sample vem de uma música com um compasso definido, o compasso não é alterado na nova criação, permanecendo-se sempre dentro dos modelos habituais ternários ou quaternários. Se, em poesia, os versos podem ser maiores ou mais pequenos, porquê que o compasso não pode acabar antes ou depois, consoante o verso, alterando assim toda a estrutura da música e dando novas possibilidades rítmicas? E, se a Poesia não é uma repetição, porquê que o Ritmo o é? É mais uma convenção que, por acaso, se vincou com a música comercial.

O uso do sample torna-se perigoso por descontextualizar músicas que foram feitas com um determinado significado. Ao criar uma nova combinação, partindo só de um excerto, perde-se algo pelo caminho, em vez de se acrescentar algo ao que já lá está. É como ouvir o resumo de um livro, dito por uma pessoa que não o percebeu, e ficar satisfeito. Apesar das potêncialidades do uso do sample, os resultados pecam por ser semelhantes em forma e conteúdo.

Lawrence Lessig diz que uma sociedade, livre para se apropriar do passado de forma a criar novas combinações e, logo, novos significados, é mais rica culturalmente que uma sociedade controlada ou limitada (no caso ele falava dos limites dos direitos de autor). Eu discordo, na medida em que, culturalmente, não se fazem avanços. Artisticamente, os modelos são os mesmos, as bases são as mesmas, não havendo progresso, embora pareca que há. Analisando, verifica-se que não há diferenças em relação ao que foi feito no passado.

Eu compreendo a dificuldade em compreender todos estes conceitos, visto que é preciso ter um background em teoria musical e ter ouvido muita música para perceber as potencialidades que estão na gaveta. Se crescêssemos habituados a ouvir músicas que não têm como base uma repetição rítmica sempre em compassos simples, talvez fôssemos todos pessoas que procuram sempre coisas novas ou inovadoras.

Em relação ao Rap, a última inovação foi a sua criação. Desde então que é tudo igual. E não há a desculpa das condições sociais da maioria de quem faz Rap nem nenhuma outra. Tom Zé, músico brasileiro, disse: "Eu além de ser pobre, brasileiro, 3º mundo, filho da puta, ainda faço música sofisticada!".

O Rap precisa de perceber o que é liberdade musical e poética e mudar.

Mas mudar as bases do Rap seria como o Vaticano dizer que Deus não existe.

Atenciosamente,

O Melhor Crítico do Universo

domingo, 20 de janeiro de 2008

Tempo para iluminar o povo

Ora bem, como isto não pode ser só feito de má lingua (com a devida justificação, naturalmente), vou agora falar de algumas pessoas cujos feitos no mundo da música são dignos de registar.
Já que falaram mal (e sem a devida justificação) de John Cage, falem lá mal destes então:

Bobby McFerrin, The Voice
O senhor do Don't worry, be happy é, de facto, uma das melhores vozes do mundo.
Capaz de fazer espectáculos inteiros sozinho, é por vezes acompanhado de artistas cujo domínio num outro instrumento ajuda a construir e enriquecer de tal forma que não há palavras para descrever a música.

Chick Corea
Este pianista tem um toque tão fantástico, que as suas músicas realmente preenchem a alma. Com um estilo Jazz-Funk-Latino-etc, e uma liberdade criativa enorme, vale mesmo a pena ouvir.
Pessoalmente destaco 'Spain', que por acaso já foi tocada com o Bobby McFerrin.

Herbie Hancock
Nome incontornável na história do Jazz, vai desde o Jazz mais directo ao Cool Jazz, com toques electrónicos e Funk, passando pelo R'n'B (isto apesar de eu não gostar muito de catalogar quando se trata de artistas tão livres estilisticamente).
Herbie Hancock influenciou gerações de músicos e continua ainda hoje a transpôr barreiras na música.

Mas esperem lá que os portugueses não ficam atrás!

Carlos Barreto
Tem um groove fenomenal! Só ouvindo. Mais uma vez sem palavras.

Paula Oliveira
Pessoalmente adoro o disco com o Bernardo Moreira, onde interpretam poemas de musicas conhecidas.
A variedade de expressões que consegue com a voz são divinais.

E para não dizerem que O Melhor Crítico do Universo só ouve Jazz, tenho outro nome a apontar:

Symphony X
Não é a metalada do costume. É sim um novo Universo. Gosto principalmente da forma como desfazem os compassos em algo que não estamos habituados, juntando um toque ora clássico e formal ora duro, sem perder a unidade.
E já que falamos destes, termino com este nome:

Rick Wakeman


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

sábado, 12 de janeiro de 2008

Olhai... uma nova era se aproxima!

Deixem que me apresente...




O criador de opiniões não está aqui para que, quem estiver interessado em ler, se identifique com aquilo que é aqui depositado. Ao criar opiniões será normal que algumas opiniões vão de encontro ao que o leitor está a pensar, na maioria dos casos esta situação não se revela.




Aquilo que vou tentar fazer, é especular um pouco sobre tudo aquilo de mau que se faz, nas áreas em que me sinto à vontade, naturalmente o meu companheiro falará de alguns assuntos, e este vosso amigo, camarada, conhecido, canalha, que agora aqui se apresenta falará d'outros (o que não impede que falemos dos mesmos assuntos).




Assim, e para deixar um gostinho do que vai ser um "post" do Opinion Maker, os meus amigos já repararam na nova campanha e promoção de imagem deste nosso pequeno pais, Belo, que à beira mar foi esquecido? Foi lançada em altura do tratado de Lisboa, e tem como protagonistas ilustres figuras como, Cristiano Ronaldo(?), José Mourinho(?), Mariza(?), entres outros que nem vou referir. A "bandeira" desta campanha é, "Portugal Europe's West Coast" e até aqui nem estamos muito mal, só que como este é um pais de tantas figuras conceituadas e triunfadoras, talentosas, etc. Folguei em saber que o autor destas fotografias foi inglês Nick Knight da BBDO, que defende a atribuição de uma imagem mais moderna do pais... com uma ideia muito usada por trás. Não pelas imagens, mas pelos protagonistas. Então e os "Zé Pacheco", "Zé Saramago", e será que não temos fotógrafos capazes, nem agências com colhões de fazer uma campanha assim, ou talvez melhor?... De certo que pelo menos conheciam a realidade do pais. Enfim, por hoje é tudo... Mas fica a pergunta com que me despeço...




...será que Portugal não tem figuras com mais relevo para uma campanha deste calibre? E será que um país que se dignifica a escolher 8 figuras da musica e do desporto o faz para esconder a mediocridade do miolo deste nosso pão alentejano que é Portugal? Deixo para vocês.




Antes de ir, gostava só de desabafar, se isto é uma campanha para promover o pais.. porque gastaram dinheiro em comunicação dentro deste?? Estão a tentar vender-nos o pais... Cheira-me a mau negócio!!!




Com amizade


Opinion Maker

sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

From Buraka to the buraco

Caracterizam-se como Kuduro Progressivo...
Eu sei o que é Kuduro.
E também sei o que é música progressiva.
E aquilo não passa de Kuduro de elevada qualidade técnica (que é como quem diz: parece menos bimbo que os outros kuduros).
Se querem realmente inventar um estilo novo, ao menos saibam minimamente o que estão a fazer. Na net há informação que chegue (basta saber procurar e escolher) para perceber o que é música progressiva. Pelo menos no myspace não está lá essa escolha de palavras como descrição. E que posso eu dizer mais? Acho que eles disseram tudo e foram bem explícitos.
YAH!
Quanto a quem diz que se toda a gente fosse como eu, não haveria rádio, eu respondo o seguinte:Se toda a gente fosse como eu, a rádio seria para toda a gente. Só que toda a gente teria melhor gosto musical. No entanto, se toda a gente fosse como eu, admito que não haveria nem bom nem mau gosto, por falta de termo de comparação. O Melhor Crítico do Universo tem o Melhor Gosto Musical do Universo só porque há mau gosto.
É igualmente interessante ver como o termo 'intelectual' acarreta uma conotação negativa. Parece que o 'intelectual' se torna uma ameaça para quem se usa da fraca inteligência dos outros para seu próprio benefício. Por outro lado, a pessoa de fraca inteligência vê-se igualmente ameaçada pelo 'intelectual' (talvez se sintam ameaçados pelo poder da inteligência), pelo que responde com a única forma de argumentação que conhece que é o insulto. Mas como diz o povo: vozes de burro não chegam ao céu, portanto o Melhor Crítico do Universo permanece inabalável e sempre com vontade de expandir horizontes, certo de que não há limites nem para a genialidade nem para a estupidez humana.
E com esta pérola me despeço.


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

domingo, 6 de janeiro de 2008

Eu não sei o que lhe aconteceu

André Sardet - mais uma nulidade musical que conquista o público com modelos criados há anos atrás por alguém que decidiu que assim é que se ia fazer dinheiro. As pessoas até podem gostar da musiquinha de ir ao rabo, mas isso não quer dizer que o que ele faz é bom. Como é que ele consegue viver convencido que a sua "música" é boa? Eu gostava de saber. Talvez tivesse de ser mais estúpido para conseguir sentir isso.
Hoje em dia a música é uma espécie de banda sonora da vida. O problema é que o filme é rasco, com efeitos especiais dignos de um blockbuster vazio de conteúdo. Esta banda sonora da vida aproveita-se do facto de as pessoas já não pensarem muito e põe-nas a pensar ainda menos. Até a música de elevador consegue ser melhor que isto. Todo o carácter artístico da música perdeu-se. E esta gente que ouve destas coisas parece que tem um gosto musical que varia ou consoante a estação ou consoante a roupa interior. De mês a mês lá sai um novo hit que dura umas semanas e vai-se, sendo substituído por outro tão frívolo como o anterior, sempre girando à volta dos mesmos géneros, como os filmes americanos. A estupidez é tão grande que me sinto ofendido. Fazem-nos de estúpidos, orgulham-se disso, e as pessoas continuam a ir atrás. Se calhar a música até é assim porque o comum mortal precisa de um escape aos seus problemas do quotidiano, usando a música como um spa mental, e a única coisa que a indústria pede em troca é um valor simbólico + 21% IVA. Que altruístas...
Bem, como não gosto de me esticar demasiado, fiquem com John Cage:
Isto é dos anos 60 mas já antes se fazia música assim.

www.youtube.com/watch?v=7KKE0f1FGiw


Sim, eu disse música!


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo



P.S.: Assim já podem falar mal do meu gosto musical.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Seja no que for, mas Portugal é o melhor.

A pior dupla musical do mundo foi ultrapassada. E como Portugal não podia ficar para trás, o 1º lugar em termos de pior dupla do mundo está nas mãos dos portugueses.
Shakira e Beyoncé, devolvam as coroas pois o Beautiful liar já é história e cedam gentilmente o lugar a João Pedro Pais e Mafalda Veiga!!!

Os meus pêsames às famílias. Quando se pensava que não se podia descer mais, eles conseguiram-no. Nem o André Sardet foi capaz, mas estes dois foram!


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo

quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

Rock Star à portuguesa

Tal como Kurt Cobain, Ian Curtis ou Dalida (a famosa cantora egípcia), se David Fonseca quer ser uma verdadeira estrela do Rock português já nos está a dever uma morte prematura.
Fica então aqui o pedido de suicídio, que poderá ser a melhor coisa para a carreira deste jovem artista.
Se tal não acontecer, lá teremos de fugir à tentativa de estupidificação que esta chamada música promove.


Atenciosamente,
O Melhor Crítico do Universo


P.S.: Um suicídio em palco seria majestoso. É só uma ideia...